O Amapá pode se tornar pioneiro na criação do primeiro campus fluvial do mundo, por meio de um projeto inovador do Instituto Federal do Amapá (IFAP) que promete transformar a realidade educacional das comunidades ribeirinhas da Amazônia. O anúncio foi feito pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, após reunião com a deputada federal Professora Goreth (PDT), o reitor do IFAP, Romaro Silva, e diretores da instituição.
A proposta do campus fluvial busca atender, de forma itinerante, as populações das ilhas do Bailique, do Marajó e outras regiões de difícil acesso no Baixo Amazonas e no interior do Amapá. “A ideia é levar educação pública, gratuita e de qualidade onde quase ninguém consegue chegar. É um passo histórico na inclusão educacional da Amazônia”, afirmou o ministro Waldez Góes.
O reitor do IFAP, Dr. Romaro Silva, protocolou oficialmente a proposta no Ministério da Educação (MEC). O campus será estruturado em embarcações adaptadas, com salas de aula, laboratórios e espaços de convivência, permitindo a oferta de cursos técnicos e superiores voltados à realidade local, como gestão ambiental, agroecologia, aquicultura, entre outros.

A deputada Professora Goreth, que vem articulando o projeto junto ao Governo Federal, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento regional. “Esse é um sonho que começa a se concretizar. Levar educação a quem vive nos lugares mais isolados é garantir cidadania, gerar oportunidades e promover justiça social.” Com o campus fluvial, o IFAP se tornará referência mundial em educação inclusiva voltada a populações ribeirinhas, reforçando o papel da Amazônia como território estratégico para políticas públicas inovadoras.